Numa cultura que declarou guerra aos costumes, à natureza e ao realismo, reina um assustador desinteresse em passar a tocha da vida à geração seguinte.
Quem anda de comboio diariamente conhece bem a frase difundida sobre as almas exaustas junto à linha: “pedimos desculpa pelos incómodos causados”. Ela condensa a imagem de um Estado ineficiente, frio e desumanizado.
Quem controla a agenda e a opinião pública, controla o destino da nação. Que destino nos espera se não nos sentirmos autorizados a discutir o tema da imigração?
Quem controla a agenda e a opinião pública, controla o destino da nação. Que destino nos espera se não nos sentirmos autorizados a discutir o tema da imigração?
Face ao ritmo frenético das nossas vidas, generaliza-se hoje a ideia de que a creche é, não só uma fatalidade desejável, como também um direito social. Existirá espaço para desafiar este dogma moderno?
Algumas pessoas poderão perguntar: como é possível que uma nação hegemónica não atraia personalidades dignas de admiração, mais competentes, virtuosas ou minimamente entusiasmantes?