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AUTOR

Diogo Goes, Professor do Ensino Superior e Diretor de Eventos


Barraca no presépio

Quanto à Cultura, a confusão do costume. A paródia ou a magia dos números, com falhas claras na matemática.

Quando o sono da razão produz monstros

A reprovação não é portanto um caminho, e muito menos poderei aceitar como meta e objetivo de uma elite que tem medo de ser substituída, e por isso clama que “todos não podem ser doutorzinhos”. Por isso defendo um ensino cada vez mais pessoalizado e que adote diferentes estratégias pedagógicas.

O poder é afrodisíaco e tem os seus “affaires”

Temos superávit orçamental e crescimento económico. Mas, persistem as carências de habitação. Milhares de idosos estão à espera de vaga em lares e milhares de doentes à espera de consultas e cirurgias.Não nos preocupemos com o Turismo… “O mercado autorregula-se”. Faltam as acessibilidades e assistimos aos sucessivos constrangimentos aéreos e marítimos.

Cultura em tempos de engate

Persiste a falta de dotação financeira dos museus e de maior autonomia na gestão e programação. Persistem as necessidades veementes de conservação e restauro dos acervos e coleções e da dotação de mais recursos humanos, com a devida formação técnica especializada.

Entre o mundo que queremos e o champanhe derramado, a sabedoria do Amor triunfa e nada omite

A superficialidade e a alegoria da materialidade subjacente à condição humana moderna, ou a “objetualização da existência”, traduziu-se numa incessante procura por bens (de consumo), por antítese à procura de valores (de princípios).

Entre os “foguetes” e o poeta

Prefiro os poetas deste povo, mesmo que utópicos, mas que não se deixam fascinar por uma qualquer elite que os governa, como se achassem normal e as legitimassem num sentido medieval. Não acredito, nem aceito que uma sociedade, sendo democrática, não seja inteira e seja submissa à hegemonia do dominador sobre o dominado.
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