A perda do sentido ético é um dos grandes problemas do capitalismo atual, promovendo uma obscena concentração de riqueza, não apenas por via da fuga aos deveres fiscais, mas também por uma crescente clivagem de rendimentos.
A identidade nacional, enquanto património das pátrias, tem que ser preservada, porém numa lógica de unidade na diversidade que caracteriza as sociedades actuais.
Está consumada a fractura causada por uma tensão crescente entre uma tendência centrista, fiel à matriz do partido, e uma outra, de cariz mais direitista, representada pelo anterior líder.
Se o presente do Brasil não é, de todo, favorável, o futuro, caso Bolsonaro seja eleito presidente, nada augura de bom. A prazo, os brasileiros perceberão isso, resta saber quando e a que custo.
Espanha já enfrenta um desafio de monta: manter a unidade nacional. Não precisa que o primeiro-ministro reavive algo que pode fomentar novas divisões na sociedade.