O modelo económico ocidental, que durante décadas gerou uma mobilidade social ascendente, parece estar a esgotar-se, dando passo à frustração e ao desapontamento, ingredientes de que se nutrem os radicalismos.
O exercício do poder continua assente numa rede de relações pessoais e partidárias, sistema este intolerável numa democracia moderna que conta já com mais de quatro décadas de vida.