A vida irá tornar-se mais cara, não só por causa dos embargos que se vão seguir, mas porque vamos ter que gastar mais em segurança – aquilo que Trump quis impor vai agora ser natural.
Não é só a bolsa que deve estar nas nossas preocupações. A inflação ganha ‘momentum’ nos EUA e na Europa. Ora, risco é risco; todo o problema está em saber controlá-lo.
O que se está a passar nos EUA vai marcar a geração nova, que começou muito cedo a apostar na bolsa, “democratizada” pela Robinhood e similares e por contas criadas para jovens.
Está um novo ano ao virar da esquina. Se tudo correr bem, é o ano em que a política económica se aproximará da normalidade. Estão aí os primeiros sinais: a Reserva Federal americana já disse que o Quantitative Easing vai acabar – anunciou até a aceleração do phasing out – e as taxas de juro subir, por três vezes em 2022.
Prever, hoje, não é uma ciência, é uma arte. Como disse Bohr, prever é difícil, sobretudo se for o futuro. Para alguns, tem uma dimensão teológica: vamos em frente, seja o que Deus quiser