Quando a bolsa sobe todos os dias e o dinheiro é barato, os jovens deixam os videojogos e jogam na bolsa. Tudo vai neste sentido: as ‘apps’ desenvolvidas a pensar neles, as ‘youth accounts’ e as corretoras que praticam comissões zero.
Biden anunciou um orçamento de seis mil milhões de dólares, 25 vezes o PIB português, que em termos relativos nos leva aos anos da II Guerra Mundial. Digamos que se rege pela lei dos grandes números.
A inflação é a grande questão do momento. Os preços nos EUA tiveram o maior aumento desde 2008, o que não surpreende, dada a dimensão dos planos de ajuda de Biden. E isso terá consequências na Europa.
Os americanos aplicam os grandes meios e arriscam tudo. Na Europa aposta-se na moderação e prudência, procurando jogar pelo seguro. Vamos ver se o seguro morre de velho.
Há coisas estranhas. Quando a economia americana começa a deixar a crise para trás e as bolsas batem recordes, sucedem-se os avisos sobre o futuro, os níveis de dívida são astronómicos e os défices orçamentais estão próximos dos dois dígitos.
Se o regresso do Keynesianismo nos Estados Unidos irá sobreaquecer a economia e fará subir a inflação é uma questão, como se fará o ‘unwind’ do ‘quantitative easing’ outra.