O que mais vai marcar a curto prazo o futuro da Europa são o Brexit e as eleições americanas, dentro de mês e meio. A vitória permanece incerta, se bem que Biden vá segurando a sua (curta) vantagem.
O final de 2020 vai ser especial para a Europa. Também para o resto do mundo, mas nós temos a Leste uma situação crítica com a contestação a Lukashenko, que tem tudo para correr mal.
A próxima administração americana é estratégica para o redesenho internacional, e para minimizar estragos. Ou não. Vivemos um momento histórico, mas histórico nem sempre quer dizer bom.
O grande quebra-cabeças europeu, que vai marcar o nosso futuro imediato, joga-se no fim do ano, no congresso de dezembro da CDU em Estugarda, onde é escolhido o sucessor de Merkel.
Os testes de stresse feitos recentemente mostram que o sistema bancário americano consegue resistir a uma crise, mas não a situações extremas. A Reserva Federal vai dando sinais.