A credibilidade do governo está indissociavelmente caucionada pela figura do ministro da Economia, Paulo Guedes. A sua saída provocaria, provavelmente, um novo êxodo de investidores estrangeiros.
O que tem acontecido no mercado de petróleo poderá ser um sinal de alerta acerca de dois temas importantes: a disfunção de mercados e o excesso de oferta.
Quanto menor for a destruição do tecido produtivo, mais rápida será a recuperação. Mas os bancos centrais parecem dispostos a testar a credibilidade das moedas fiduciárias para atingir esse objetivo.
Há que ser ágil na decisão de reabertura sem desperdiçar o enorme esforço que já foi feito na contenção da pandemia. Alemanha, Áustria, Dinamarca e Noruega já estão a dar sinais concretos e com calendários indicativos.
É improvável que a mutualização da dívida venha a acontecer da forma mais linear. O mais plausível será a de emissão de obrigações conjuntas e subscritas integralmente pelo BCE.