É um novo paradigma ao nível da produção de eletricidade que não foi acompanhado das necessárias evoluções a nível de infraestrutura, gestão de rede e armazenamento, definição de preços e fiscalidade.
Além do risco de escalada do conflito tarifário, o fortalecimento do protecionismo a nível global implica menor quantidade de bens e serviços transacionados e consumidos: a introdução de um imposto leva sempre a uma diminuição da quantidade consumida.
A imposição de tarifas alfandegárias é sedutora. Além das receitas que proporciona, aparenta salvaguardar empregos e promover a autossuficiência das nações. No entanto, nem esses objetivos ficam garantidos porque o preço a pagar é elevado.
Se o protecionismo de Trump justifica um dólar forte, o que se passou há oito anos abre espaço a dúvidas acerca da possibilidade de a moeda norte-americana continuar forte no que resta de 2025.