A eleição de um presidente sem uma base parlamentar coincidente alargada poderia constituir uma oportunidade e criar espaços efectivos de contenção da extrema-direita.
Num momento em que é arriscado prever o que quer que seja, o sucesso de Guterres e desta nova etapa da ONU serão fortemente condicionados pelo que a nova administração norte-americana acabar por fazer.
O grande problema é que Renzi não é o único a arriscar com este referendo. Propositadamente ou não, acabou por arrastar Itália para o centro da tempestade em que se transformou a política europeia em 2016.
A chegada ao poder de Trump na maior potência será também um teste que poderá minar a sua credibilidade aos olhos de quem confiou num programa cuja aplicabilidade é, no mínimo, duvidável.