Temos uma tendência natural para a crítica, o queixume e a maledicência. Pois eu, sem lamechices e sem demagogia, vou elogiar. Em particular o SNS e os seus profissionais fantásticos.
Neste período que vivemos é inevitável falar de futebol! Perdoem-me os entendidos a minha ignorância, mas acho que há alguns factos que são óbvios e que revelam muito acerca dos portugueses.
A desigualdade na distribuição do rendimento e da riqueza é assustadoramente elevada e aumenta de forma galopante. E a crise parece funcionar como adubo para este crescimento.
A Comissão demorou meses a assinar os contratos de compra das vacinas. Misturou, numa negociação interminável, a burocracia de Bruxelas com a austeridade alemã. O preço a pagar está a ser caro.
Se queremos uma sociedade inclusiva, cada vez menos discriminada e discriminatória, devemos tomar decisões de política pública que diminuam o enviesamento nos processos de decisão.