Não sou jurista e, consequentemente, não tenho soluções concretas. Mas sei que o atual sistema não funciona. Não funciona no garante de direitos dos inocentes e não funciona na célere condenação dos culpados.
As empresas que mais me preocupam são as que precisam de capital ou que dependem da abertura do mundo. A recuperação aqui será mais lenta. Os investidores vão estar apreensivos.
Quero crer que o Ministério terá, provavelmente, constituído já uma ‘task force’ de especialistas para preparar a mais profunda e ousada intervenção de emergência no ensino em Portugal.
Famílias e empresas que navegaram bem, economicamente falando, por 2020, podem dar um contributo adicional para a recuperação, por exemplo através de um adicional ao IRS ou ao IRC. Países menos desiguais crescem mais.
É verdade que a intervenção do Estado tem permitido manter a economia à tona, mas tem de se ir mais longe. O Estado tem de tomar as rédeas e antecipar o que aí vem. Tem que provar-se empreendedor e arriscar.
O que é que aconteceu? Porque é que não estávamos preparados para passar imediatamente para ensino à distância? Tem que haver responsáveis e responsabilidades.