Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses

O poder não é um fim em si mesmo. As eleições são um momento de devolução da decisão aos eleitores sobre a política que pretendem para os anos seguintes. O poder é um meio para a executar. 

Desde há vários anos que dou o exemplo das letras miudinhas nos contratos para exemplificar possíveis mudanças simples e de elevado impacto. Mudanças de pouco custo e que protegem os consumidores.

Os líderes políticos vão ter que tomar cada vez mais decisões complexas, muitas delas com consequências nem sempre benéficas no imediato, na procura de um bem-comum colectivo no futuro. O contributo da ciência psicológica é relevante para aumentar as nossas hipóteses de sucesso. 

A mudança à nossa volta ou a nossa própria mudança é muitas vezes um desafio complexo. Mudar ou adquirir um comportamento exige um esforço, energia, uma motivação associada à competência ou à percepção dela.

As empresas estão cada vez mais preocupadas com o impacto que a saúde mental e o bem-estar, ou falta dele, têm na sua produtividade e consequentemente competitividade.

As grandes organizações, sustentáveis, competitivas e adaptadas aos desafios de hoje, investem no desenvolvimento organizacional e na promoção de comportamentos que estrategicamente assegurem segurança e bem-estar.