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AUTOR

Francisco Oliveira, Sindicato dos Professores da Madeira


Reivindicamos o direito à doença!

Seria de esperar que todos aceitássemos a doença, sobretudo quando a vemos atingir os outros, como algo tão natural que não deveria merecer senão compreensão e solidariedade por parte de quem está saudável. Felizmente, é isso que acontece em quase toda a sociedade, mas não em toda.

2018

Certo é que, contra as previsões da maioria dos analistas infalíveis, estão criadas as condições para que os descongelamentos das carreiras se concretizem e se ponha fim ao longo período de estrangulamento salarial na função pública.

O cimento comanda a vida

Pois é, por cada obra de milhões de euros, ganha meia dúzia de grandes tubarões, ficando milhares de trabalhadores privados do seu justo salário. Esta é a verdadeira razão por que se discute tanto o valor ridículo do salário mínimo. Não tenhamos dúvidas: como o cimento comandou a vida da RAM durante décadas, foi ele o grande culpado do buraco financeiro que levou aos cortes salariais de milhares de funcionários públicos para que pudesse ser tapado.

8 mil milhões depois

As contas são claras: entre cortes, taxas, taxinhas e sobretaxas, os docentes contribuíram, ao longo dos últimos sete anos, com mais de 8 mil milhões de euros para a recuperação do país. Para quê? Terei percebido bem, recuperação do país? Se assim foi, que fique registado em tons dourados o sangue, o suor e as lágrimas com que tantos portugueses pintaram os anais da história recente de Portugal. Grande manifestação de patriotismo, ainda que não voluntária!

Ministro das finanças controla aquecimento global

Sr. ministro das finanças, sr. primeiro-ministro, sejamos justos: o sol quando brilha é para todos, a Terra quando aquece todos sentem. Então, venha o degelo para todos!
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