No Brasil, de uma forma assumida, e em Portugal, de uma forma mais ou menos dissimulada e cínica, alguns ‘atores’ do sistema de Justiça quiseram e (têm conseguido) tratar a Justiça como se fosse política.
Se a política fosse uma atividade exclusivamente assente em critérios de racionalidade, a questão da Saúde e Educação seria resolvida com bom senso e cálculos.
Será que os ofendidos do costume nos podem explicar qual é a solução prática para um político de meia-idade e sem fortuna familiar resolver esta encruzilhada de vida?
Goste-se ou não, as escolhas de Rio não são uma traição. São mudança. E foi nisso que a maioria dos militantes do PSD votou. O tempo dirá se essa mudança fará também com que outros tantos portugueses regressem ao PSD.
Se a questão moral não chega para nortear o espírito de quem assegura o funcionamento da Justiça, há que lembrá-los que têm a obrigação legal de o fazer.
A polémica fácil e ruidosa é uma “corrente de opinião” cada vez mais instalada que em nada contribui para que a política seja uma atividade nobre, capaz de atrair gente com valor.