O mercado português tem que trabalhar mais e melhor, tem que apresentar outras ofertas e compreender que não basta viver à sombra de uma realidade que nos é favorável.
Não é viável colocar no mercado a quantidade de T1 e T2 que foram reabilitados e construídos, sem que existam outras alternativas à sua comercialização para além do turismo.
A situação geopolítica, o regime fiscal e as políticas de atração de investidores são pontos que merecem atenção e que os responsáveis políticos portugueses podem potenciar.
O imobiliário é um setor em permanente mutação. Urge, pois, criar uma estratégia estrutural, em especial para quando se diluir a conjuntura em que Portugal se encontra.
O crescimento poderá trazer momentos de subidas desajustadas de preços. Mas, dado ser mais sustentável e não ter os preceitos que consolidam as “bolhas”, gerará um novo equilíbrio.