A ideia que as entidades reguladoras podem ser fortes é um mito. Toda a experiência mundial demonstra como essas entidades falham, são corruptas e são absorvidas pelos interesses privados que deviam regular.
Devemos recear a quantidade de abusos e “distopias reais” que as grandes empresas podem pôr em prática: pensem na monitorização da nossa saúde, comunicações, relações e ações.
Os casos das PPP leoninas em benefício dos privados, das grandes empresas privatizadas protegidas da concorrência, ou da promiscuidade Banca-Estado, são exemplos claros de má gestão pública e privada que nos têm custado milhares de milhões.
A carreira de muitos profissionais de saúde deveria parecer-se com a dos magistrados: em exclusividade, colocados por todo o país e com emprego garantido com remuneração adequada.
A democracia é uma tecnologia social que muitas vezes é posta em causa, com o argumento de que a democracia pode obstruir o progresso das tecnologias materiais.