Para além do envelhecimento populacional e falta de produtividade do país, causada pela má gestão privada e pública das atividades económicas, há uma fatia muito grande do défice que tem uma explicação simples: o roubo.
Portugal precisa, urgentemente, de novas pessoas na acção política, gente independente que não esteja já subjugada às estruturas dominantes da nossa democracia.
Em Portugal abundam os casos de desrespeito pelo Estado, que tantas vezes passam sem punição. É tempo de combater os corruptos e os incompetentes para o Estado poder garantir a justiça e bem-estar públicos.
É irritante ver tantas pessoas a fazerem a dicotomia esquerda/direita como se se tratasse de uma dicotomia entre capitalismo e anticapitalismo ou “defensores da propriedade privada” versus os seus detratores.
A discussão actual sobre a legislação laboral deve ter isto em mente: combater ao máximo a precariedade, que é um dos grandes travões ao desenvolvimento nacional.
O desígnio da descentralização e da eliminação da macrocefalia não tem por fundamento uma eficiência financeira, antes um imperativo de justiça e equidade.