Ser inovador a nível europeu e apostar em 15 anos de escolaridade obrigatória e gratuita podia ser a chave para a aceleração do país e sua transformação estrutural, apesar dos custos iniciais.
O problema não está nas PPP “em si”, mas na forma específica como se desenham os contratos e no risco grande de os decisores públicos que os negoceiam serem capturados pelos privados.
Embora não sejam retiradas consequências penais das CPI, a exposição das figuras responsáveis pelas decisões, e a demonstração da sua incompetência ou insolência, fazem com que se gere uma indignação popular que não é inócua.
A desigualdade não se combate apenas com impostos progressivos e subsídios redistributivos. É na saúde, educação e segurança social que se faz um efectivo combate às assimetrias e aos azares da vida.
Sendo certo que é preferível que todos votemos, expressando assim as nossas preferências relativamente a quem queremos que nos represente no edifício democrático, o ficar “calado” é também uma opção válida: é subjugar as nossas preferências às dos outros.
Urge criar mecanismos de democratização da UE, com eleições mais regulares, para todos os órgãos, com listas supranacionais, i.e., europeias, e com uma reformulação dos tratados para servir os interesses de todos os europeus.