O que era uma evidência em 2024, tornou-se, decerto, uma urgência em 2025. Afinal, a rápida transformação digital e as novas potencialidades da inteligência artificial (IA) tornam a formação contínua num pilar estratégico para organizações e profissionais. Neste contexto, o reskilling — ou seja, a aquisição de novas competências para responder aos desafios emergentes — surge como uma resposta indispensável.

O mercado de trabalho está, sem dúvida, em transformação constante. No entanto, raramente testemunhámos mudanças tão rápidas como as ocorridas nos últimos anos. As tendências do mercado de trabalho em 2025 encerram, por isso, o potencial de redefinir de forma significativa a maneira como trabalhamos.

A pandemia de COVID-19 apresentou fortes repercussões no mundo do trabalho — muitas delas ainda se sentem atualmente. Nesse quadro desafiante, o teletrabalho, que inicialmente surgiu como uma necessidade premente, tornou-se progressivamente uma alternativa aos tradicionais métodos de trabalho.

No atual contexto laboral, a inteligência artificial (IA) gera reações mistas, que oscilam entre o entusiasmo e a preocupação. Vemos isto, sobretudo, nos contextos em que a utilização da inteligência artificial no recrutamento de pessoas apresenta o potencial de transformar processos e procedimentos, mas também onde levanta questões éticas importantes.

Assistimos, praticamente há duas décadas, a um fenómeno interessante no emprego. Apesar dos momentos de crise e incerteza, as tendências no mercado de trabalho global têm sido marcadas pela robustez, com uma enorme procura por mão-de-obra.

No seu livro, “The Creative Act: A Way of Being”, o lendário produtor de música Rick Rubin afirma que a “a criatividade é um aspeto fundamental de sermos humanos”. Desta forma, fica bem clara a importância que a criatividade tem em todos os aspetos das nossas vidas. Encontramos criatividade no ambiente de trabalho, na forma como resolvemos problemas, como conversamos ou até na forma como fazemos tarefas domésticas.