A inevitabilidade do passado é essencial para programar o futuro de Lisboa. Como escreveu Raul Lino, em 1966, “…Os acontecimentos políticos que se estão dando pelo mundo fora, para mim, nesta época de inundações diluvianas, fazem-me o efeito de uma enxurrada devastadora que vai passando pela nossa aldeia, e só tenho o desejo instintivo de que ela não chegue a atingir a rua onde nós moramos.”