Numa altura em que se discute o futuro de Portugal na próxima década, o destino dos fundos europeus e as grandes reformas, seria importante discutir o futuro da habitação, evitando-se medidas casuísticas que visam reagir ao imediato.
A imigração é indispensável à nossa sobrevivência coletiva. Questão diversa respeita às políticas migratórias e de atração de talento, e formas de integração. Tudo isso deve ser repensado.
Portugal apresenta condições únicas para este investimento: forte capacidade instalada em energia solar e uma localização estratégica ideal, podendo assegurar não apenas a sua independência energética como ser um exportador relevante.
É certo que o acordo prevê um período transitório, e que a sua execução irá ainda exigir detalhes de aplicação, mas não creio que todas as dificuldades tenham sido inteiramente resolvidas.
Importa regressar aos valores europeus do humanismo e da solidariedade, assim como ao respeito ao Estado de direito, sob pena de os populismos virem destruir o que resta da herança e tradição europeias.