Gustavo Sampaio

Investimento na ferrovia, construção do aeroporto do Montijo e Habitação. Estes devem ser os maiores desafios políticos do protocandidato à liderança do PS num cenário de sucessão a António Costa.

Ao intervir no debate quinzenal com o primeiro-ministro, esta tarde, na Assembleia da República, o secretário-geral do PCP defendeu que “se o Estado paga o banco, deve gerir o banco”. Como tal, perguntou a António Costa se “não é tempo de parar com este processo e integrar o banco na esfera pública?”

Constituição do novo partido a tempo de concorrer às eleições europeias está em risco, dispondo de apenas 10 dias para substituir as assinaturas irregulares, entre as quais se incluem nomes de menores de idade e de agentes das forças policiais.

Questionado pelo deputado Adão Silva, do PSD, sobre se ficou surpreendido com o novo pedido de financiamento do Novo Banco, o primeiro-ministro defendeu que a nacionalização ou liquidação do Novo Banco teriam sido opções mais dispendiosas.

“Para injetar capital na banca privada há sempre dinheiro”, criticou Heloísa Apolónia, deputada do PEV, na abertura do debate quinzenal. “Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo”, respondeu o primeiro-ministro.

Projeto de lei apresentado hoje por quatro deputados do PSD – Fernando Negrão, Carlos Peixoto, Andreia Pereira e Sanda Neto – visa alterar a lei que regula o ingresso nas magistaturas, a formação de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários.