Hugo Costa, Economista e Deputado do PS

Rendas excessivas e renováveis não são conceitos sinónimos. Devemos promover um futuro verde e sem pobreza energética, com redução do défice tarifário, entidades reguladoras fortes e um baixo custo para os consumidores.

O Estado deve ser implacável perante os atropelos. Num momento em que a sociedade está em sofrimento, este é um terreno fértil para os vendedores de sonhos e ilusões. Tenho confiança na resposta das autoridades de saúde.

O difícil equilíbrio entre economia e saúde é crucial. Só a resolução do problema da saúde pode permitir a solução da economia. As medidas em curso são essenciais, assim como o Plano de Recuperação e Resiliência a nível europeu.

Cada vez mais temos de ter uma energia limpa e sem sobrecustos para os consumidores, para inverter os números atuais. A eficiência energética e a climatização são igualmente essenciais neste desígnio.

A pandemia acelerou a transição digital e a necessária transição verde. As políticas públicas devem continuar a trilhar esse caminho, sem potenciar as desigualdades em 2021. A resposta e a recuperação a esta crise são cruciais para o futuro.

O desenvolvimento e coesão destes territórios necessitam de uma unidade territorial e a capacidade de decidir sobre os seus destinos. A criação de uma nova NUT2 é pois crucial para o futuro desta região.