Portugal não pode continuar a investir em setores do século passado que nada acrescentam à nossa sociedade e menos ainda à preservação das florestas e da biodiversidade.
Perderam-se milhares de postos de trabalho, falharam apoios sociais, mas mantiveram-se injeções absurdas a instituições bancárias e subsídios perversos às indústrias responsáveis pela crise climática que vivemos.
No caso da TAP, há situações em que os trabalhadores despedidos foram substituídos por trabalhadores em regime de outsourcing, o que constitui um atropelo à lei ao qual a ACT se tem mostrado aparentemente indiferente.
É fundamental que se encontre um caminho jurídico que permita criminalizar o incremento de património de um titular de cargo público ou político que não pode ser por si razoavelmente identificado.
Num tema tão complexo, facilmente caímos no erro de pensar que o direito à emissão de um cartão de cidadão é um tema menor. Mas não é! O Parlamento deu na passada semana um passo significativo nesse sentido.
Portugal tem uma profunda responsabilidade de atuação, em face da sua extensa zona marítima, não podendo, por isso, ignorar o seu dever de empreender uma ação decisiva, seja a nível nacional, seja a nível internacional.