Esta situação, apesar de ilegal, continua a ser permitida, por omissão e/ou deficiente atuação pelas autoridades. Daí que muitas explorações continuem a operar na total impunidade.
A par de outras formas de violência, o assédio constitui uma forma ignóbil de desrespeito pelos direitos humanos. E não é uma questão de credibilidade, menos ainda apenas uma questão das mulheres. É um problema de todos.
Não sendo o impacto financeiro das medidas o que norteou a decisão do primeiro-ministro, não podemos esquecer que o que mobilizou o Parlamento é que ninguém ficasse para trás nesta crise.
São conhecidos os cenários que apontam para o facto de o nosso país ser um dos mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas, podendo influenciar negativamente atividades como o turismo ou a agricultura.
A atual crise sanitária não só pôs a nu as diversas manifestações da desigualdade de género, como veio agravar as condições socioeconómicas para muitas mulheres. Nalguns casos, serão necessários anos para reverter a situação.