Era de um primeiro-ministro assim que Portugal precisava: modesto, frugal, com experiência na privada e estadista, para conter os gastos e a propaganda desbragada deste Governo.
Será que Dijsselbloem teve razão antes do tempo? As despesas e os gastos supérfluos e incompreensíveis da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia dão que pensar.
Uma eventual restruturação/extinção do SEF é da reserva de competência legislativa absoluta da AR, pelo que o seu programado assassinato, ainda que anunciado, nunca poderá vir a ser perpetrado pelo ministro Eduardo Cabrita.
Josep Borrell foi humilhado em toda a linha. Para fazer exigências é preciso ter no bolso uma moeda de troca ou um forte argumento de dissuasão. O Alto Representante da UE não tinha nem um nem outro.
Contra Portugal está quem mancha o nome do país, quem periga as instituições do Estado de direito, quem submete o país ao ridículo junto das instâncias europeias devido ao ‘ProcuradoriaGate’.
Devido à pandemia, estamos mergulhados num novo pântano de que António Costa quer fugir. No seu caso, para a presidência do Conselho Europeu. O caso do Procurador veio gorar tais aspirações.