Joana Almeida

Em audição no Parlamento, o ministro do Estado e das Finanças referiu que as perspetivas económicas para 2021-2022 são “positivas” e antecipou que, em 2022, a economia portuguesa possa recuperar para valores pré-pandemia.

Os comunistas alertam que Portugal tem “das faturas energéticas mais elevadas da Europa” e consideram “inaceitável” que, em plena pandemia, tenham sido aumentadas as tarifas da eletricidade para os clientes domésticos que continuam em mercado regulado.

Os comunistas entendem que é preciso avançar com margens máximas nos combustíveis e botijas de gás, com vista a uma redução nos preços pagos pelos consumidores, em especial no contexto da crise provocada pela Covid-19.

O partido liderado por João Cotrim Figueiredo considera que as novas limitações à circulação decretadas pelo Governo são “inconstitucionais” e estranha que o Presidente da República não peça fiscalização constitucional.

Em causa está a aprovação, na generalidade, de um projeto de lei do PCP que “combate a precariedade laboral e reforça os direitos dos trabalhadores”. As confederações patronais argumentam que a proposta do PCP, viabilizada pelo PS, vai condicionar “seriamente” as relações laborais a um nível “incompatível” com a economia de mercado. 

A decisão surge depois de, na passada sexta-feira, o Governo ter feito um ronda de audiências com os partidos com assento na Assembleia da República, sobre a marcação deste ato eleitoral. Partidos dividiram-se entre esta data e 10 de outubro, mas acabou por “vencer” a preferência pelo último domingo de setembro.