Joana Almeida

Os bloquistas dizem o descongelamento das carreiras e respetivas valorizações remuneratórias já estava previsto no Orçamento do Estado para 2018 e que deve ser aplicado quer para os enfermeiros com contrato individual como para os enfermeiros em funções públicas.

A bancada social-democrata quer saber se o Executivo socialista considera “adequadas e oportunas” as despesas com vinhos, fatos e brindes, bem como os ajustes diretos com empresas recém-criadas, numa altura em que a pandemia atirou as reuniões para o formato digital.

Numa cerimónia diferente da que se realizou em 2016 (também a 9 de março), Marcelo Rebelo de Sousa repetiu o juramento presidencial e comprometeu-se a ser “o mesmo de há cinco anos”. Num mandato em que a democracia ultrapassará, em longevidade, o regime salazarista, destacou também a necessidade de se afirmar um “patriotismo de futuro” sem “messianismos”, e “tudo fazer” para defender a liberdade, num tempo em que “é tão sedutor encontrar bodes expiatórios”.

No discurso da tomada de posse na Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa comprometeu-se a ser “o mesmo de há cinco anos” mas assumiu novos desafios. O combate à Covid-19, recuperação económica, reforço da democracia, coesão social e protagonismo internacional do país são as cinco “missões” identificadas pelo chefe de Estado. Disse ainda que quer afirmar, neste segundo mandato, “um patriotismo do futuro”, mas sem “messianismos presidenciais”.

Depois de ter vencido as eleições presidenciais de 24 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa tomou esta terça-feira posse para um segundo mandato no Palácio de Belém. (Re)veja os momentos que marcaram a cerimónia.

Na cerimónia de tomada de posse, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “os portugueses” são a razão de ter assumido um novo mandato e comprometeu-se a mostrar independência, “convergência no essencial” e rejeitar “messianismos presidenciais”.