As empresas da UE defendem soluções alternativas e menos caras para recuperar a sua dinâmica competitiva. Olham para a dependência real do GNL dos EUA como um risco acrescido.
“Enquanto Donald Trump se preocupa em saber em que equipa jogam as pessoas transgénero, os chineses transformam as suas fábricas com a ajuda da IA”. Citando Thomas Friedman, o futuro está na China.
Que saídas para esta guerra económica? Na Ásia, a comunicação social fala na recomposição de novas alianças: Coreia do Sul, Japão e China em aproximação para responder a Trump. O que se seguirá?
O problema de fundo é mesmo uma questão de geopolítica. Para Trump tudo se resolve mercantilizando. Compra-se, vende-se. Parece que o sucesso não vai bater-lhe à porta, pois não há vendedor.
Neste contexto, todas as economias mundiais têm uma forte ligação umbilical à China neste domínio e, concordemos, a China tem em suas mãos um grande trunfo que certamente vai/está a utilizar em sua causa.
Persiste uma questão após a Cimeira Mundial de IA: estarão os Estados inclinados para apoiar uma IA onde contam e dominam os negócios das ‘Big Techs’, ou para uma IA entendida como valor público?