Que tem faltado uma visão estratégica de suporte na qual estejam enunciados desígnios claros e uma articulação e coordenação entre os interesses públicos e privados, penso que estaremos de acordo.
Afinal, houve ou não houve imposição de requisitos pela Igreja, como afirma Carlos Moedas? Vaticano, Igreja Portuguesa, ou os dois? E qual o custo do cumprimento desses requisitos?
A instabilidade social alarga-se e corrói por dentro a democracia. As pessoas desesperadas pela sobrevivência, sabem que há bastante dinheiro e não o sentem a girar, a criar riqueza de que tanto precisa o País.
Vaticino um 2023 muito crítico na governação. Há dinheiro e a sua aplicação coerente exige decisões disruptivas. Estes meses de governação apontavam numa outra linha e não a rotina de substituição de pedras apenas.
2022 foi o ano de maior consumo de carvão no mundo, com maior emissão de CO2. O Mundo andou para trás com a descarbonização ou, para ser mais benigno, fez compasso de espera.
Esperemos que esta presidência do G20 consiga ir além dos sentimentos e plante algumas sementes, no sentido de uma distribuição mais equilibrada de poderes entre os países.