A situação do Japão é complexa, encontra-se em perda lenta, tal como o Ocidente. Terá de reconfigurar a sua estratégia no novo contexto mundial e asiático e, designadamente, repensar o chapéu da sua defesa.
Além do modelo de desenvolvimento económico mais “igualitário”, em termos salariais, que os dos países desenvolvidos ocidentais, as especificidades da estratégia e da gestão do Japão também constituíram um trunfo para o seu sucesso.
Para a Índia se afirmar como grande potência na Ásia e no Mundo precisa de ruturas de ação e de uma escolha das parcerias calibrada com uma estratégia autónoma fundada nos seus interesses e potencialidades.
China e Índia são os países determinantes desse futuro asiático. Mas como vencer os atrasos e, em simultâneo, explorar as potencialidades? Que mercados privilegiar, ocidentais ou asiáticos?
A Índia, ao contrário de outros países, nunca se empenhou na industrialização como primeira e principal etapa de crescimento da economia. Isto apesar do papel relevante de indústrias como a química e a farmacêutica.