Não concordo que a Cultura não deve ser vista pelo ângulo da economia. Deve, no sentido global da Economia “político/pública”, e também ser gerida por princípios de eficiência.
A Alemanha esquece a sua história contemporânea. Esquece que beneficiou de empréstimos em condições francamente favoráveis, no âmbito do plano Marshall, e não só.
A fuga das grandes empresas aos impostos vai uma vez mais ser caucionada. E serão os mesmos a pagar a crise. A UE tem de construir um espaço de pensamento e actuação solidários.
Onde encontrar o financiamento para reconstruir a economia em bases diferentes e em quantos anos? Tudo isto sem contar com a União Europeia, ou contando muito pouco.
Esta Europa não serve. Não há uma aproximação mínima de interesses entre os seus pares, embora a sua máquina burocrática vá servindo os interesses de alguns poucos países.
Nuvens negras abundam no horizonte. E embora o principal objectivo seja a salvaguarda da vida humana, uma gestão criteriosa dos gastos não pode deixar de desempenhar um papel crucial.