A União Europeia tem de começar a edificar um caminho próprio, um caminho na equidistância entre as duas grandes potências: China e EUA. E o acordo agora celebrado com a China pode constituir um passo novo.
A narrativa liberal do “Estado mínimo” em nada tem contribuído para a solução dos problemas e o papel do Estado merece uma nova reconfiguração, a fim de se delimitar o seu verdadeiro campo de acção na recuperação da economia portuguesa.
Estamos perante um verdadeiro oligopólio, que esmaga o mercado com um domínio das três operadoras próximo dos 100%, que assim reúne todas as condições de pressão sobre o Regulador e o Governo.
Uma coisa é a política de influência e a concertação de acção, outra bem diferente é a intromissão e a publicitação de tudo para colher os dividendos e a apropriação da parte boa, como tem feito o Presidente.
Falta concertar melhor a gestão, recuperar a confiança perdida e não esquecer o País no seu todo. Parece que Portugal fechou e só resta a pandemia. Será que no ADN português só cabe um problema de cada vez?
No Reino Unido, o “instituto da adopção” tornou-se um grande negócio de influência e corrupção, onde vale tudo, e que toca todos os níveis e áreas da Segurança Social. Uma co-produção luso-britânica põe isso a nu.