Não me chocam as concessões quando bem negociadas e definidas. Mas, em áreas de elevado grau de monopolização como é o caso dos CTT, sou defensor do Estado a superintender “o negócio”.
A UE falhou numa dimensão determinante: as pessoas. Falta-lhe uma visão integradora e orientada para um futuro que atenda aos interesses da vasta classe média ou dos muitos estratos dessa classe.
Se o Plano B de May for a extensão do artigo 50, por exemplo até finais de 2019, coloca-se outro problema: não terá o Reino Unido de ir a eleições europeias?
A UE, como costuma marchar, não avança. Tem de mudar de treinadores de marcha. As reformas não se vêem nem sequer se pode dizer que se arrastam, pois não se movem.