Reina um certo desespero e Macron sentiu necessidade de dar apoio, marcando posição na Europa, aparecendo com um “pensamento estruturado e desenvolvido”, mas não muito criativo.
Von der Leyen está metida num processo de contornos claramente duvidosos, de contratação pela UE de um seu correligionário de partido, o eurodeputado Markus Pieper, a quem atribuiu um alto cargo bem remunerado.
A situação está adormecida por algumas cedências e recuos dos Governos nos vários países e alguns subsídios, mas pronta a reaparecer a qualquer momento.
A Europa não tem sido hábil no encontro com os seus cidadãos. Numas eleições em clima de guerra e de corrida armamentista, menos esperança resta ainda aos europeus, desejosos de uma saída de paz e bem-estar.
Tememos, face ao que se passou nas recentes eleições nacionais, em que se falou de tudo menos dos problemas reais do País, que o mesmo venha a acontecer nas eleições para a UE.
Será que estabelecer uma boa política de desenvolvimento económico fere o papel do sector privado? Ou, como avançam outros, é lançar “um anátema” sobre as empresas?