Para além dos elevados consumos de energia, a Inteligência Artificial também é uma forte consumidora de água para manter os seus supercomputadores refrigerados.
Como a energia nuclear é um tema determinante e vai bem para além da UE e OCDE, seria positivo que estas duas organizações estabelecessem pontes com países fora deste círculo, como a China, a Índia e a Arábia Saudita.
Hoje, com a guerra da Ucrânia, a desdolarização passou a ser um tema presente na comunicação social internacional, com relevo na comunicação escrita e abordado nos mais diversos ângulos.
O Ocidente está em perda lenta e cada vez tem mais dificuldades em trabalhar com os países do Sul Global. A UE, com as suas divisões internas, com relevo para a energia, não ganha peso específico.
Apesar de diferenças profundas e até de alinhamentos internacionais distantes, foi possível um consenso que poderá proporcionar aos BRICS uma viragem na dinâmica de mudança a nível global.
O caminho parece ser um alargamento equilibrado que reforce qualitativamente o seu peso no Mundo, no sentido de construir a Nova Ordem Internacional que promova uma participação mais equitativa.