Numa altura em que o destino de José Sócrates parece estar traçado, são muitos os “ratos” a abandonar o navio, encolhendo a mão que durante tanto tempo esteve estendida.
Cabe ao Estado e não aos privados lançar mão de instrumentos fiscais que permitam uma convivência fecunda entre estas duas realidades, não atirando para cima dos proprietários esse ónus.
Aumentaram-se os salários e as pensões, e extinguiu-se a sobretaxa extraordinária, mas, estranhamente, foram os mais favorecidos os principais beneficiários destas medidas.
Num momento em que a procissão ainda vai no adro, Rio está já consciente de que terá de aguentar as pressões internas de um partido desunido, sem uma liderança congregadora, incapaz de falar a uma só voz.
Pedro Passos Coelho decidiu abandonar o Parlamento, não bater à porta de empresas privadas, não se insinuar junto de organismos públicos ou de organizações internacionais.