“Teletrabalho” ou “telemedicina” são apalavras que soam a futuro e tecnologia; já “quarentena” tem um ar arcaico e medieval. Em 2020, é o medieval que nos leva para o futuro.
Há um mérito inegável na atitude de Marega: trouxe para a esfera pública o debate sobre o racismo em Portugal, um assunto ainda meio tabu no nosso país.
A autoridade moral dos EUA para serem a polícia do mundo há muito que se esgotou. No entanto, os americanos vão usando tácticas de bullying e imposição das suas visões em territórios dos quais já se deveriam ter retirado há décadas.
A classe política vai saltitando entre o Parlamento e a banca, os escritórios de advocacia ou os conselhos de administração das grandes empresas, passando entre as gotas da chuva enquanto trocam favores e fingem concorrer ou supervisionar.
O português é comodista e resistente à mudança. Mas um bom sistema de transportes seria um incentivo à transição para um modo de vida mais condizente com o século em que vivemos.
Quando as instituições e os atores ‘mainstream’ não encontram respostas adequadas e satisfatórias, o mais provável é que surjam movimentos mais extremados e prontos a agir, tal como a jovem sueca.