Uma sociedade verdadeiramente desenvolvida transpira segurança não pela ameaça das armas, mas pela consciência colectiva de que a violência só gera mais violência, aliada a uma economia inclusiva.
Com o aproximar das legislativas de outubro, voltamos a ouvir os chavões da descentralização, de repovoar o interior e da desertificação de grande parte do território. Mais do que criar nova legislação, urge capacidade de a aplicar.
Em Portugal tende-se a aprovar projetos e medidas sem grande análise do seu impacto, numa ânsia de corresponder ao pedido pela execução, mas com pouca preocupação pela qualidade da resposta a esse pedido.
Um bom sinal para o processo terá sido a não ida de John Bolton ao encontro, ele que repetidamente troçou dos líderes americanos por acharem que a via negocial funcionaria com os Kim.
Cabe à UE, em conjunto com China e Índia, salvar o acordo nuclear, de forma a não encurralar ainda mais o gigante persa. A última coisa de que o Médio Oriente precisa é de mais uma guerra.
Na antecâmara das eleições europeias, tive uma conversa animadoramente esclarecida e informativa sobre a escolha que se aproximava com um amigo que vive fora. Além de ser uma pessoa excepcionalmente informada, provavelmente o facto de não estar a viver em Portugal também lhe permitiu fazer uma escolha não poluída pela miserável campanha que decorreu nas […]