Para que serve a Comissão Eventual para o Reforço da Transparência em cargos políticos e públicos quando, ao fim de mil dias, não aprovou um único diploma?
É tranquilizante ver o PR admitir publicamente que, no panorama político português, ética é algo que não abunda. Que isso suceda no privado, a mim não me diz nada. No público e, sobretudo, em lugares de governação, cabe-nos a todos escrutinar.
Incomoda-me a falta de imparcialidade dos cidadãos, a facilidade em ignorar que existem toupeiras no sistema judicial, só pela cor da camisola que vestem essas criaturas do subsolo.
Caixa, Novo Banco e Montepio. Um espelho do compadrio e troca de favores que mantêm Portugal num lodo financeiro há décadas e do qual não parece haver grande expectativa de sair.