Se já é difícil ter uma democracia saudável quando os eleitos não querem ser escrutinados, torna-se impossível quando os eleitores se estão marimbando para escrutinar.
Como é possível que um mercado, como a tauromaquia, já por si pequeno e em declínio, crie tanta riqueza, ou pelo menos o suficiente para justificar que não seja tornado ilegal?
O problema não é o eleitoralismo do OE. O problema é que, enquanto os eleitores andarem alheados, o eleitoralismo vai resultar. E o eleitor português, mais do que um aliado da democracia, é um alheado.
A campanha provou a irrelevância, na política atual, de factos, ideias quantificáveis e estratégias. Mas parece-me difícil, senão impossível, Bolsonaro não vir a ser presidente do Brasil.
O sistema educativo é uma realidade extremamente complexa, com grandes assimetrias a vários níveis, em que não existe uma fórmula mágica replicável em todo o mundo que gere jovens adultos responsáveis.
Para alguém que defende uma maior descentralização e relevo dado ao interior, a coordenadora do BE é bastante precipitada em extrapolar para o país inteiro uma realidade predominantemente lisboeta e portuense.