Um aumento de 50% na última década (acima do crescimento do PIB), montantes avultados para refinanciar a juros mais altos e a urgência de investir em agendas transformadoras colocam a dívida global sobre uma pressão renovada, gerando avisos desde o FMI à OCDE.
O excedente registado nos primeiros três meses do ano decorre “de um crescimento da receita (9,6%) superior ao ocorrido na despesa (2,9%)”, embora estes crescimentos sejam inferiores ao reportado em fevereiro, quando o saldo positivo foi de 2.098,1 milhões de euros.
As importações disparam 41,3%, valor que sobe ainda mais, para 50,9%, se considerarmos apenas bens, enquanto os gastos públicos recuaram. No entanto, o consumo privado manteve-se em terreno positivo, ainda que abrandando.
Os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira mostram um avanço de 0,4% em cadeia no PIB da zona euro, o que superou as expectativas dos analistas, cifradas em 0,2%, dando assim sinais de resistência na antecâmara dos efeitos das tarifas impostas pelos EUA.
Apesar do arranque do ano fraco da economia nacional, as perspetivas para 2025 mantêm-se positivas, com a CIP a apontar a um crescimento de 1,8% a 2,3%.
Patrícia Gonçalves Costa relembrou que “a diretiva europeia obriga a que qualquer redução do IVA na habitação esteja associada a políticas sociais” e defendeu que o país precisa “de uma resposta de escala para fazer face a esta crise”, ou seja, uma “revisão do próprio paradigma de casa”.