Horários de trabalho prolongados não fazem apenas mal à saúde. São também prejudiciais para a economia, pois inibem a inovação e a melhoria da gestão nas empresas. O economista José Tavares, da Universidade Nova, põe o dedo na ferida: “Estamos viciados em horas extraordinárias. Se as horas extraordinárias fossem uma droga leve, Portugal estaria em ‘overdose’ há décadas.”