É inacreditável que o Presidente da República invoque a revisão constitucional de 1997 para justificar a não recondução do presidente do Tribunal de Contas, a única depois do 25 de Abril.
Teria sido prova de bom senso que os detentores de cargos políticos se tivessem também submetido a tempo de espera para entrarem no Banco de Portugal. Não o fizeram.
Já é tempo de dizer, sem medo das palavras, que, no combate à corrupção, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa não existe; que o primeiro-ministro António Costa faz figura de corpo presente.
O caso Costa/Medina mostra bem o ponto a que chegou a ligação entre o pessoal dos partidos e os dirigentes dos clubes de futebol: ao ponto da mais perfeita irracionalidade