Atual secretário-geral será de novo candidato a primeiro-ministro nas eleições de 2023. Só tem de pensar no seu futuro depois de 2024, pelos cargos europeus, ou em 2025/2026, se quiser ser candidato a Belém.
“Quando começa a ser frequente o receio das pessoas darem a cara por projetos alternativos, porque isso pode prejudicar a sua vida, ou até a vida profissional de familiares, já estamos naquele ponto que em tempos alguém designou como de ‘asfixia democrática’”.
O PS deve olhar, por respeito ao futuro, com igual atenção tanto para as imediações do ‘costismo’ como para os espaços nos quais se movem vozes mais livres e descomprometidas.
Em vésperas do Congresso do PS, António Costa lembra que mesmo dentro do Governo há mais um nome para acrescentar à extensa lista de candidatos à sua sucessão além de Pedro Nuno Santos.
Edite Estrela e Rosa Monteiro salientam a mudança que a lei das quotas permitiu, e deve continuar a permitir, na ascensão das mulheres na vida pública.
“É importante colocar o PRR no terreno. Tenho seguido com esse trabalho, a que se junta, naturalmente, o tema do Afeganistão, com as implicações nas decisões que Portugal tem de tomar”, diz a governante.