Os dirigentes europeus, independentemente das suas crenças, fé e valores, fariam bem se escutassem os ensinamentos do Papa, a sua palavra, os seus receios e os seus medos. Teríamos seguramente uma Europa mais solidária e mais forte.
Antes de encarar outros e novos alargamentos, a UE deve concentrar-se em resolver os muitos problemas que tem pendentes e desarrumados dentro da sua própria casa. Emmanuel Macron esteve bem nesta questão.
Se a UE não não atuar e não der mostras de possuir essa Política Externa e de Segurança Comum, será inevitavelmente relegada para um papel ainda mais secundário.
Se a nova Comissão Europeia e o novo Alto Representante para a política externa conseguirem ter uma palavra a dizer na questão da segurança, prestarão um inestimável serviço à Europa e à causa da paz que a motiva e a determina.
Doravante, assim se crê, o Reino Unido e a União Europeia farão os respetivos caminhos de forma paralela e independente. Nenhum dos dois, seguramente, irá ganhar com esta opção.