May afirmou, a propósito da reposição da fronteira irlandesa, que não assinaria qualquer acordo do Brexit que colocasse em causa a sobrevivência e manutenção do Reino Unido. Nunca nenhum chefe de governo de Londres se atreveu a ir tão longe.
Se os eleitorados europeus não arrepiarem caminho e mantiverem as opções que têm feito no plano dos respetivos Estados, a UE poderá ter de enfrentar mais uma crise.
Jogando-se o futuro da União em sede de Comissão Europeia, é aí que Merkel quer estar presente para exercer um poder político diretamente proporcional ao seu poder económico.
O possível regresso das teses soberanistas é uma boa notícia para todos os que, não sendo soberanistas também não são nacionalistas e pugnam ativamente pelo europeísmo dos pais fundadores.
Os EUA deixaram de ser a principal e mais importante alternativa que os partidários do Brexit tinham para oferecer aos que defendiam a continuidade do Reino na União.