Esta crise só não teve efeitos mais perversos e potencialmente devastadores porque o novo presidente do governo espanhol, o improvável Pedro Sanchez, viu no tema uma oportunidade de se estrear a brilhar na cena internacional.
Pela primeira vez na história da UE, um dos seus principais Estados apresta-se a ser governado por influência dos populismos antissistémicos e assumidamente antieuropeus.
Ao ocidente cabe refazer as alianças antigas e chamar para o bom combate aqueles que se bandearam para o lado do autoritarismo. A Espanha cabe entender que a questão da Catalunha tem forçosamente de ter uma solução política e não judicial.
A História da Europa e do Ocidente ganhou um novo símbolo, que, na luta contra o terrorismo islâmico, ofereceu o que de mais precioso e mais valioso possuía, a sua própria vida, para salvar a vida de um refém.
A terceira maior economia da zona euro está mergulhada numa profunda crise de governação e sem uma postura convergente em matéria de política europeia.