Trump representava o negacionismo da existência das alterações climáticas, Biden representa o reconhecimento destas, mas a negação da necessidade de tomar as medidas necessárias para as combater.
O crescimento via exportações de serviços a partir do norte global é o que permite pagar pelos bens agora importados. Rapidamente cai a fachada do crescimento verde, restando uma faceta da globalização no seu lugar.
A taxação do carbono advogada pela Europa oscila entre deixar tudo na mesma, enquanto se simula ação climática real, e austeridade pintada de verde acompanhada de uma transição energética sem rumo.
O plano é a imagem dual da Europa: de um lado, a imperatividade de fazer a transição energética avançar o quanto antes, do outro, medidas que deixam tudo na mesma e asseguram o caos climático.