Para quem depende diariamente do carro e vai tendo o seu uso dificultado pela supressão de vias e de estacionamento, as alternativas de deslocação não são tentadoras.
É necessária uma intervenção do Estado na economia, mas resta saber para quê. Se para investir numa infraestrutura que sirva a população ou se para colossos inoperacionais.
O futuro da TAP tem que fazer parte de uma visão de futuro para os transportes ancorada numa transição energética justa, da qual ainda não vimos ações governamentais concretas.
A transição energética que não deixe ninguém para trás foi sendo adiada por alegada falta de fundos e de possibilidade do Estado intervir na economia. Agora há fundos e o intervencionismo é obrigatório.